Seguindo meus instintos, protegendo seus anseios.

Tanto tempo sem abraçar um ser...

Me entrego á solidão, ao medo, ao abismo que me consome.
Disfarço as dúvidas em letras e canções,
Que do sonho de outrora me visistaste um homem
Cujo coração pertencia a mim
Sua alma era ligada á minha,
era só um sonho.

Revirei pedras no meu caminho,
atirei algumas também em outros caminhos,
Optei pelo punhal alheio
Me machuquei e fui machucada
Dei meu apreço a quem não o percebia

Ah, meu tão sagrado coração
Que a pouco quase me deixaste na mão
Pela pena da caneta que assassina meus filhos em vão
Me deste um susto que levaram meus sermões

Então, o caminho novo com o coração restaurado
nas veias que pulsam um amor desalmado
Em busca do que me falta
O que me falta?

Um ser em meus seios eis de me acalentar
Sentir uma lágrima tão teimosa pela felicidade de amamentar
O meu tão amado, homem .
Este que outro me visistaste em sonhos tão belos

A marca no peito é a marca do meu afeto
A marca na mão é o meu desejo
Vieste em dia ensolarado
para amparar os seus mais temidos medos

Acalme-se em meu colo,
Sinta a vida, sinto o vento
Sinta o cheiro da alma que visitara um dia
Ah... sinta o terno calor dos meus seios

Vá, já que sua vida ainda não pertence a minha
Já que há outros abraços esperando recebe-los
E a vida dos seios é um longo caminho
Cada gota é uma vida cheia de esperança

Vá, estou seguindo meus instintos
Protegendo seus anseios, seus medos
Protegendo seus medos e devaneios
Como nos sonhos de outrora.

Meu amado menino, que o leite se prospere até a sua volta.

(Cris do Blog- Amamentação adulta)