Quando o homem é amamentado.

Oi, gente. Cheguei bem do Rio, calor lá demais. A viagem foi tranquila.

No caminho, eu preferi vir de ônibus apesar de ter as passagens do vôo. Como não dormi essa noite, as 5 horas estava passeando pelo quarto, com a vista pro mar que eu não pisei porque desejei que fosse acompanhada, fiquei meditando, pensando, tantendo juntar algumas peças e estava bastante inquieta. Então, cancelei o vôo e fui direto pra Paciência, um bairro do Rio pegar o ônibus, pra sentir tudo o que senti na segunda passada... e eu senti novamente o gosto daquele adeus amargo.

Essa noite foi conturbada... havia criado uma esperança de meu coração se acalmasse e os meus desejos atendidos, mas parece que sou vista mesmo como um pedaço de carne ou um troféu. Quem consegue, não mantém.

Eu simplesmente me apaixonei pela pessoa errada outra vez e não tenho salvação, o que me resta é superar, outra vez, como sempre fiz... e aprender a não me apegar, a não me entregar, a não me doar tanto. Confesso que ando tristinha. Mas a viagem de volta pelo ônibus me fez bem.. olhei as paisagens, a vida, as pessoas, cada rosto com suas dores e pensei em mim, nele, nos momentos, nas palavras e promessas que foram quebradas com tanta facilidade.

Não sei do meu amanhã, tenho pedido a Deus que me oriente e abrande meu coração e o dele, que também precisa de calma, de cuidados, uma pessoa que também já sofreu, e eu respeito demais os sentimentos dele.

O meu post de hoje é sobre o íntimo do homem quando ele é amamentado. É o decifrar de cada suspiro quando ele é alimentado pela parceira e pela mulher amada.

Tenho obsrvado as dificuldades dos homens em se expressarem no mundo da amamentação, dificultando suas abordagens, alguns realmente não sabem como chegar em uma mulher e falar de amamentação adulta mesmo ela sendo adepta.

Vamos observar que não é fácil pra eles, se sentem diferentes e têm medo de serem vistos como estranhos ou diferentes, alguns procuram ajuda de especialistas para se compreenderem no mundo da amamentação adulta.

Muitos dos meninos aqui me mandam e-mails contando de como se sentem referente ao "fetiche", mal compreendidos e mal vistos, se sentem sozinhos, carentes, porque além de não serem compreendido ainda têm uma dificuldade em encontrar uma parceira. Não ter com quem conversar sobre o assunto os deixam mais isolados as vezes, fazendo com quem recorram ao anonimato em fóruns, blogs e outros canais onde contenham informações e acesso ao lactofilismo, e eles se soltam, despejam seus desejos de suas variáveis formas. 

Então, sim, eles sofrem de alguma forma. Não sabem como chegar numa mulher para falar disso, correm o risco de serem massacrados pelo preconceito e a falta de informação.

Vocês, meninos, vocês não são anormais, não são diferentes, não se sintam miúdos, nem se diminuam só porque desejam ser protegidos por uma mulher e alimentado pelo alimento mais completo do mundo carregado de amor.

O homem quando é amamentado com fenquencia, conseguem enxergar o além das pessoas e da mulher que o alimenta. Ele se sente mais calmo, mais amado, mais querido, desejado e respeitado como homem  e como ser humano. Eles se sentem aceitos. 

O homem quando é segurado nos braços da mulher que ama ou se relaciona, entende que melhor os seus sentidos, vê na mulher a sua rainha, sua tutora, sua vida. Respeita mais além a quem o alimenta, o aceita e o abraça quando a vida não lhe oferecer conforto. E os braços da mulher se torna seu porto seguro, sua fortaleza. A relação é fortificada, mais harmoniosa e calma... Não conheço relação melhor que essa.

Por isso, amamentem, amem, que a vida não pára e o amor precisa acontecer a todo instante.

Cris.